sábado, 26 de fevereiro de 2011

Os americanos submergem-nos...


A grande maioria das vezes quando falamos em armas,armamento,guerra, os norteamericanos estão sempre envolvidos e normalmente pela pior maneira, seja por políticas desastrosas de apoio a ditadores,regimes totalitários, prosemitas em que o grande objectivo é dominar,explorar, enriquecer, seja pela despreocupação com os direitos humanos quando falamos de crescimento da economia norteamericana à custa de vidas humanas.No entanto por vezes há aqueles do país de George Washington que dizem umas verdades do nosso quintal no cantinho da europa.Um deles foi o Embaixador Norteamericano que segundo um telegrama de 2008 publicado no semanário Expresso, critica a atitude dos nossos governantes no processo de aquisição dos submarinos topo de gama da nossa marinha.

Não poderia estar mais de acordo, somos um país que tem a mania que inova, que julga que ainda está no tempo das descobertas e continua a esquecer que deve zelar pelo bocado de terra onde vive, na ponta da europa e pelo seu espaço maritimo imenso que o rodeia e supostamente o deveria controlar.Não sei precisar, mas com toda a certeza os submarinos adquiridos dariam para equipar a nossa marinha com mais barcos patrulha que controlassem, não só o tráfico de droga, mas também todo o nosso património aquífero e arqueológico que se perde para outros que entram em águas territoriais portuguesas como quem vai ao café tomar uma bica.

Diz o embaixador que sofremos de complexo de inferioridade relativamente aos restantes parceiros da NATO e que esta aquisição versou somente mostrar aos nossos aliados que também temos poder bélico de "ponta", no entanto não temos sistemas de misseis que nos protejam e aos nossos submarinos em caso de algum confronto armado.É só para inglês ver.

Somos um país de aparências e não conseguimos ver as reais necessidades, mantemo-nos com a mania das grandezas, desde estádios em quantidade e tamanho desproporcional(quase sempre vazios), TGV´s para agradar a uns poucos, ubmarinos Xpto´s, carros blindados de apoio a cimeiras caras e desenquadradas das nossas possibilidades e outras obras e materiais, como o Metro Mondego, o reforço das patrulhas costeiras, a melhoria dos materiais/recursos humanos da nossa policia,... ficam por fazer, são adiados por tempo indeterminado.

Haja um norteamericano que diga as verdades que muitos portugueses sabem, mas uns quantos continuam a ignorar e a dar azo ao seu complexo de inferioridade...continuando a deixar-nos afundar aos poucos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Canção de intervenção...

Felizmente, vão aparecendo grupos musicais que não ficam indiferentes ao que se vai passando no nosso país, cheio de contrastes em que muito poucos ganham milhões e uns milhões ganham tostões, em que os jovens sobrevivem e só pensam em emigrar para poderem ter um pouco de qualidade de vida.
Esta canção de intervenção lançada na digressão nacional dos Deolinda irá ser editada no futuro e com certeza não será esquecida por quem vai vendo o marasmo deste país.Aqui vos deixo a letra para poderem lê-la e relê-la vezes sem fim ...

Que parva que eu sou

Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar
Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "casinha dos pais"
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou
Sou da geração "eu já não posso mais!"
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar