É realmente a palavra que classifica melhor o que se passa no nosso país.Fala-se em crise, em problemas financeiros graves, na necessidade de aumentar os impostos, de conter os aumentos salariais, de retirar benefícios sociais, ... isto tudo em nome de uma política de poupança, de contenção de custos para evitar que o défice continue a subir.No entanto como já muita gente percebeu, essas ideias não são para todos, são só para os "mais pequenos".Na realidade os nossos políticos pelos anitos que vão passando pela política seja em que cargo fôr(deputado,secretário de estado,ministro,primeiro ministro,presidente da república e outro cargos menos relevantes), vão saindo dos mesmos com uma reforma, com um dinheirito para irem sobrevivendo e passado uns tempos(dias) estão noutro cargo político com um ordenadito só para compensar o tempo que perdem na assembleia da república.E ao fim de meia dúzia de anos, acumulam duas,três,quatro,... reformas, somando AVULTADOS RENDIMENTOS(ao contrário do trabalhador comum que trabalha avultados anos para ter uma reforma, muitas vezes pouco ou nada consentânea com a dedicação e trabalho que desenvolveu ao longo de quarenta anitos!).
Em nome da crise profunda que vivemos, propunha que todos os nossos políticos dispensassem as reformas acumuladas, para contribuirem singelamente no combate ao défice e assim sim teriam razão para discursar e dizer que TODOS OS PORTUGUESES TERÃO QUE FAZER SACRIFÍCIOS!
Chega, olhem para vocês e pensem que se uma revolta social acontece, serão os primeiros a pagar por dinheiros mal distribuidos e mal geridos.DÊEM O EXEMPLO(custa-me acreditar que reflitam verdadeiramente sobre estes problemas mas, quem sabe, com um esforço...)