sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tomei a decisão, BE...

Depois de reflectir e analisar os resultados do distrito de Coimbra nas legislativas de 2005(ver quadro),




confirmei a minha ideia de votar BE- Estiveram perto , mas muito perto de conseguirem eleger um deputado por Coimbra.Penso que poderão ser estes a equilibrar a balança do ataque cerrado que tem vindo a ser desferido contra a minha classe e contra as pessoas comuns que trabalham dia a dia para (sobre)viverem à corrupção, ao roubo, às medidas antisociais, às medidas mal direccionadas e despesistas tomadas por este governo, contra os aumentos de gasolina sucessivos sem haver cobro a isso, contra julgamentos e ilibações de criminosos a toda a hora, dando sensação permanente de impunidade.Sou a favor de uma sociedade justa, que recompense quem trabalha bem, que zele pelos direitos dos trabalhadores, promovendo a sua formação e com isso o aumento de especialização de cada trabalhador.Como socialista convicto e verdadeiro, assumo que devemos estar próximos da esquerda.Talvez resolva alguns problemas com que se debate a minha classe.O que é certo é que, com o tratamento dado a ela por este governo de maioria socialista, o meu voto desta vez não será deles!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Esmiuçando a reunião com o M.S. ...

Posto aqui o mail que recebi hoje, sobre o resultado da reunião de 21/09.Mantemos o impasse de sempre,ora falta um, ora falta outro, não dá para decidir.Parece uma anedota ao tipo do melhor episódio dos Gato Fedorento, mas sem piada nenhuma para nós Enfermeiros!

A equipa governamental foi a habitual, sendo que a Ministra teve de sair a meio da reunião e o MFinanças não esteve presente.

1 – Carreira de Enfermagem (Dec. Lei sobre Grelha e Transições)
O Min. da Saúde não apresentou nenhum documento fundamentador das suas Propostas e Omissões relativamente ao Projecto de Diploma que apresentou. Foi respondendo para a Acta às questões colocadas no nosso Requerimento, escudando-se sempre que “eram as propostas das finanças”, era o “entendimento das finanças”, etc.
Não apresentou qualquer evolução de posição porque “não tinham posição” das Finanças.

Foi assumido que nesta fase e até às eleições, o Min das Finanças já não está a trabalhar em qualquer proposta salarial de qualquer carreira (enfermeiros, act dos médicos, TDT, etc). Disseram eles que, qualquer evolução de posição por parte do MFinanças/Governo até às Eleições seria sempre interpretado (de alguma forma) e utilizado na campanha eleitoral.

Após abordagem de todas as matérias (Estrutura da Grelha e Transições), o MSaúde assumiu:
1 – Todas as matérias estão em aberto, não há nenhuma matéria fechada (pode haver evolução de posição em qualquer matéria)
2 – NOVA REUNIÃO NEGOCIAL A 15 DE OUTUBRO

Notas:
A – O próprio Ministério da Saúde pretendia uma nova reunião negocial a 30/9 ou 1/10. Nós não aceitámos e propusemos o 15/10.
B – Ou seja:
B1 – Após as Eleições de 27/9, o Actual Governo mantém-se em Gestão até à tomada de Posse do Novo Governo.
B2 – Um Governo em Gestão pode negociar e decidir (ir a Conselho de Ministros) sobre estas matérias. Legalmente não há nenhum impedimento. A questão é de legitimidade.
B3 – A CNESE quer continuar a negociar mesmo com o Governo em Gestão (como aconteceu, aliás com o REPE e a Ordem) mas não quer terminar o processo negocial com um Governo em Gestão (a não ser que eles cedessem relativamente ao que queremos – e sabemos que é muito dificil). Isto porque não é socialmente compreensível que façamos Lutas/Pressão sobre um Governo (em Gestão) que já não tem legitimidade para decidir.
B4 – Assim a CNESE mantém a táctica decidida: Queremos continuar a negociar com o actual Governo, MAS TAMBÉM COM O PRÓXIMO GOVERNO. Antes de “finalizar esta batalha” temos que ter “espaço de tempo para utilizar todo o armamento” com um Governo que tem, legal e legitimamente, de forma socialmente compreensível, poder de decisão.

2 – Concurso para CTCerto
O Governo continua a empalear. O Despacho formal do MFinanças para a ACSS sobre a Confirmação de Existência de Cabimentação Orçamental ainda não chegou. Logo que chegue, a ACSS remetrá às Instituições e estas poderão abrir os Concursos.
Vai sair Nota do SEP à Comunicação Social

3 – Emergência Pré-Hospitalar
A Ministra da Saúde assumiu a necessidade e importância da discussão de um Plano Estratégico para esta área e deverá ser no âmbito desta discussão (a desenvolver na fase seguinte às Eleições Legislativas) que se discutirá, designadamente as questões relativas à Formação e Carreiras de outros Profissionais, nomeadamente dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

4 – Gripe A
Perante as Questões e Posições assumidas pelo SEP/SERAM, a Ministra da Saúde assumiu o seguinte:
1 – Dotação de Enfermeiros
Na fase actual, dada a carência de Enfermeiros nos Serviços, o organização do dispositivo para dar resposta à Gripe A: veio dar mais visibilidade à carência existente; está a determinar situações de ruptura em alguns serviços; está a determinar que várias respostas que estavam a ser dadas pelos serviços (designadamente vários programas nos CSPrimários) estão a deixar de ser feitas.
Estando prevista uma agudização da situação, mais pessoas com necessidade de cuidados decorrentes da Gripe A e menos Enfermeiros em condições de responder (também alvos da contaminação), a CNESE exigiu a admissão de mais enfermeiros.
Ministra da Saúde assumiu que vai estudar com as ARSs/Instituições a abertura de Bolsas de Recrutamento de Enfermeiros

2 – Trabalho Extraordinário
Ministra da Saúde assumiu que a orientação para os Serviços é que se cumpra a Lei. Ou Seja, todo o trabalho prestado para além do “trabalho normal/tempo completo” deve ser Pago como Trabalho Extraordinário.

3 – Ausências ao trabalho de enfermeiros contaminados
A Ministra da Saúde assumiu que nenhum Enfermeiro deve ser prejudicado por, no âmbito do seu exercício profissional, ser contaminado pelo Vírus. Estão a estudar a hipótese legal de ser considerada Doença Profissional.

4 – Gozo de férias
A Ministra da Saúde assumiu que a orientação vai no sentido de possíveis e eventuais reajustamentos serem feitos sempre de acordo com os profissionais. Ou seja, esgotadas as outras possibilidades de aumentar as respostas com os recursos existentes, poderá ser colocada a necessidade de ajustar férias. Caso venha a ser necessário, deve ser avaliado, nos Serviços, quem tem condições para alterar férias face ao plano de férias aprovado. Em último recurso, nos termos da Lei, actual e antiga, a Instituição pode (“por exigências imperiosas do funcionamento do serviço” – art.º 177 do RCTFP) adiar ou suspender as férias marcadas … idemnizando o trabalhador

Vai sair Mail informativo e Comunicado aos Enfermeiros
Ab
jcm

Ideia original!


E porque não ir ver o jogo do Benfica dia 26 manifestando o desagrado da Enfermagem para com o tratamento dado pelos nossos governantes.Deixo aqui a transcrição na integra do colega exposta no Blog Doutor Enfermeiro, bem como respectivo contacto



"Boa noite colega!


Desculpe o incómodo nas férias mas precisava de uma ajuda. Divulgação de uma acção: Dia 26 Setembro às 21h15' o Benfica joga com o Leixões no Estádio da Luz. Estou a organizar uma "Onda de Enfermeiros" no jogo.


Passo a explicar: todos os colegas que estejam interessados em ir ver o jogo terão de ir de branco e com faixas iremos marcar a nossa presença junto da comunicação social num dos clubes mais mediático de momento.. o Benfica.


Já falei com o colega Rui Santos do SEP em Lisboa e está tudo encaminhado para a divulgação e apoio. Precisava de saber quem está interessado até ao próximo dia 22 Setembro uma vez que o objectivo seria juntar-nos a todos e para tal devemos que comprar os bilhetes com alguma antecedência.


Quem estiver interessado fica com a indicação para enviar nome e número de tlm até às 17h de dia 24 Set (via e-mail) de forma a agilizar a situação do lugar. Entrarei em contacto no próprio dia.


Obrigado. Cumprimentos".


Tiago Manuel Ferreira do Amaral
Enfermeiro,
PORTUGAL
E-mail: tmfda@megamail.pt

sábado, 19 de setembro de 2009

Alegre não me alegras...


Os politicos portugueses de uma maneira geral são todos agarrados ao poder, de uma maneira ou de outra, pelo emprego que têm, pelo dinheiro que ganham, pelas influências que movem.É por aqui que eu gostava de exprimir a minha opinião sobre a aproximação de Manuel Alegre a Socrates nesta altura das eleições.Terão dito os media que Alegre valeria um milhão de votos e que Sócrates saberia disso.No entanto questiono-me o que será que esse senhor fez às suas ideologias, pensamentos contrários ao seguidismo socratiano, nos mais diversos assuntos da actualidade portuguesa como fosse a situação dos professores, a aproximação às ideologias do PCP e BE.Realmente em tempo de eleições o bom politico português é aquele que se une ao líder do seu partido e que põe as suas ideias de lado,na gaveta(será que pensa mesmo assim ou fez oposição dentro do PS só para chatear e quebrar um pouco a monotonia do governo "maioria".Realmente alegria não existe quando vemos os principios das pessoas serem substituidos pelo seguidismo partidário e pela esperança de um milhão de votos alegres voarem para o p(partido) de s(sócrates).Por mim nunca ganhará!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

É só trapalhada...

...das GRANDES.De facto não sei que diga das negociações que decorrem entre o M.S. e os nossos sindicatos.É deveras estranho que os sindicatos cheios de pessoas sapientes, conhecedoras de todas as leis e mais algumas, tenham sido completamente ingénuos, naifs, na forma como se deixaram conduzir pelo governo, qual parelha de bóis que vai para o campo lavrar.Eu que sou um simples Enfermeiro que trabalha 35h ou mais por semana a cuidar dos doentes, com pouco tempo para a família, sem tempo disponivel para poder reunir com o Governo.Achava eu que tinha pessoas com experiência que se dedicavam em exclusivo a negociar, estudar formas de valorização da profissão, idealizar.Chego à conclusão que as minhas previsões pessimistas sobre a remuneração salarial, estão prestes a concretizarem-se, e só agora é que os sindicatos começam a tomar consciência disso.Como é que é possivel?Piu piu tarde piás-te.