segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tocando na ferida crónica que afeta o País...


Eis um artigo de opinião, em português por alguém que não é português mas que por cá viveu muitos anos e por isso consegue ter uma  visão realista, a roçar a perfeição do que tem acontecido desde a revolução dos cravos.É preciso mudarmos mentalidades, mas para isso talvez passe primeiro por impor novas regras, como uma nova constituição que responsabilize quem ROUBA!Portugal e os Portugueses!


"Pacífico, popular, poderoso. Portugal explode em fúria contra o Governo, a Troika e as suas políticas nojentas que tiraram as oportunidades de toda uma geração, que empobreceram todo o povo português, que deixaram os pensionistas destituídos. A fúria fervilhando nas ruas de Lisboa é tangível.

Mas não é apenas em Lisboa, está em cerca de 40 cidades de Portugal, de norte a sul, de leste a oeste, do litoral para o interior e o ambiente é comum a todos: a fúria causada pelas condições deploráveis ​​dos portugueses veio para a rua, uma fúria e um desespero contra e com a situação dos jovens de Portugal, uma fúria perante os pensionistas serem reduzidos abaixo dos níveis de pobreza aos que estavam acostumados, para níveis de miséria absoluta, uma fúria contra as medidas de austeridade anunciadas gota a gota, tornando-se cada vez mais absurdas... a cada dia.

Centenas de milhares de pessoas...há quem diga um milhão (nos EUA seria equivalente a 30 milhões de pessoas, na China, 300 milhões) foram às ruas hoje em Portugal. Em Aveiro, um jovem tentou atear fogo a si mesmo.
O primeiro-ministro, Pedro Coelho, perdeu o país - não surpreende, porque o valor constante na equação de um governo PSD é a ruptura social, que geralmente ocorre após dois anos do mandato. Pedro Coelho conseguiu isso depois de apenas um ano. Parabéns. Nada de surpreendente, realmente, o PSD sempre foi o partido que se rasteja pelas pernas dos seus mestres na Europa, tentando ser um "bom aluno" e recebendo tapinhas nas costas cada vez que ela seguiu as ordens. Lixando os portugueses, é claro.

Este é o partido do Presidente português ilustre, o Sr. Aníbal Silva, cujo governo PSD estava no poder de 1985 a 1995, a década após a adesão de Portugal ao projecto europeu, o partido que obedientemente ronronou como um gato quando foi informadoo que estava fazendo bem. Fazendo bem? Sim, a vender as pescas de Portugal, vendendo a indústria de Portugal, a vender a agricultura de Portugal, seus principais empregadores, deixando ... serviços.

Serviços? Sim, os serviços. Um país de garçons. "Oi! Diego, me traga outra cerveja, 'porra'!" "Sim, senhor! Desculpe senhor". "Oi, você! Por quê o peixe aqui está diferente do que está lá em casa?" Desculpe senhor, nós vamos tentar fazer que o peixe português tenha o mesmo sabor que tem no resto da Europa. Desculpe que o gosto seja diferente".

Exatamente. Subserviência e servilismo. Este é o legado de um ano de governo PSD, mais uma vez, lembe-botas dos seus amos lá fora. Desta vez é ainda pior, o FMI está envolvido e quando isso acontece, você está ferrado. As imposições que fizeram em Portugal são desumanas.

Querem lá saber, acho eu, o Primeiro-Ministro, o Governo, nem a maioria dos membros do Parlamento Português, exceto aqueles pertencentes a apenas dois grupos que nunca tiveram a hipótese de governar, ou seja, a CDU (coligação dos Comunistas e Verdes) e Bloco de Esquerda.

Eles não têm idéia sobre como é estar desempregado, porque, em muitos casos, eles nunca fizeram um dia de trabalho nas suas vidas miseráveis, eles não têm idéia de como é conciliar as despesas para pagar os custos absurdos de serviços públicos e de transporte que em qualquer país civilizado seria indexado aos salários, eles não têm idéia de como é fazer compras e colocar comida na mesa, porque nas suas casas, é uma empregada brasileira, uma cabo-verdiana ou uma ucraniana quem cuida disso.

Eles não têm idéia como é viver com uma pensão miserável de algumas centenas de euros e ter que pagar os custos crescentes de medicamentos. Nas farmácias, o trabalho de muitos farmacêuticos é ajudar os aposentados escolherem qual a lista de medicamentos que eles vendem porque não podem pagar o restante.

Eles não têm idéia de como é ver um senhor de idade, que já tinha uma posição digna, e no Estado Português, chorando no meio da rua com dor, dizendo: "Eu tenho uma pensão muito pequena, este Governo está roubando, eu tenho uma dor terrível e eu não posso pagar o tratamento ".

Eles não têm idéia de como é ter que trabalhar de sol a sol no campo, cavando, capina e plantio, coluna curvada, seis dias por semana, para ganhar a vida, porque a pensão desaparece nas contas de eletricidade e de gás.

No entanto, sem saberem porra nenhuma, eles implementam um aumento da contribuição para a segurança social de 11 para 18 por cento. Eles fazem alguma idéia sobre o que isso significa para a família média? Eles têm alguma idéia de quantas famílias estão prestes a cair pelo precipício? A resposta é não, e a resposta é que não se poderiam importar menos.

Qualquer pessoa que já viveu em Portugal sabe disso. A administração pública em Portugal, desde o nível nacional ao nível regional ao nível local, com raras exceções, é composta por um bando de traidores que vêem o serviço público como uma forma de enriquecerem.

Se não fosse, então por quê vender ativos de Portugal em troca de um tapinha nas costas como cães servis, por quê destruir os empregos para os filhos de Portugal a jusante, por quê lhes impõem o Euro em Portugal, sem fazer nada, enquanto os preços dobraram e triplicaram, por quê eles insistem em políticas de baixos salários e preços elevados, por quê eles não indexaram os preços de serviços públicos e transportes, aos ordenados? Para não falarmos de pensões.

Porque coletivamente, eles são um bando de ..... e merecem ... Que os leitores preencham os espaços.

Dito isto, os portugueses estão dignos demais, para fazerem isso. O escritor e poeta Miguel Torga disse: "É um fenômeno estranho, o país ergue-se indignado, o povo moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto. Falta-lhe o romantismo cívico da agressão".

O povo português não vai, e não deve, levantar-se em violência. O que eles deveriam fazer, porém, é tomar nota dos governos no poder nas últimas quatro décadas e garantir que eles nunca, nunca voltem para lá outra vez. O que eles deveriam fazer é criar uma plataforma cívica que tem acesso às finanças públicas e verificá-las los com um pente muito fino, tornando cada passo de governação transparente, publicado diariamente para todos verem.

O que eles deveriam fazer é criar um novo Departamento de Justiça, investigar todos aqueles em todas as posições do governo desde o nivel nacional ao nível local, a partir de 1974, julgar sumariamente os que são suspeitos de atividades criminosas, se forem culpados, retira-los todos os seus bense jogá-los na cadeia - como um prisioneiro comum, não daqueles prisões privilegiados para merdas e advogados - e criar um Ministério da Justiça, de que as pessoas podem se orgulhar. Você quebra a lei, você paga as conseqüências.

O que eles deveriam fazer é limpar os lobbies que bloqueiam o país, limpar a porcaria que infesta o Parlamento e substituí-la por patriotas, implementar políticas que forçam os bancos a fazer o que deveriam fazer (emprestar dinheiro), ou então nacionalizá-los, respeitar os pensionistas , respeitar as pessoas do campo e respeitar a juventude, para não mencionar a classe média, já pobre.

O que eles deveriam fazer é dizer à Troika para sair o mais rápidamente possível. Se querem mandar aqui, dêem salários europeus."

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru

sábado, 15 de setembro de 2012

TEMOS QUE NOS FAZER OUVIR...

Hoje será mais um dia de luta para o qual devemos participar da melhor forma possivel quer através de manifestações, quer através de outros meios, para quem não poderá acompanhar as mesmas pelos seus mais variados motivos.Por motivos profissionais não me é possivel juntar-me aos milhares de portugueses que hoje irão a Lisboa dizer BASTA! ,a estas politicas asfixiantes que nos vão causando dissabores de cada vez que o Sr Passos fala ao país.Esta espiral recessiva que só não vê quem não quer,está bem, é egoista e pouco se preocupa com o país e as pessoas que sobrevivem a esta tempestade sem fim à vista, e com um meteorologista que teima em trocar de óculos e por essa razão não vê a depressão que se abate pelo país com ventos ciclónicos de impostos.Na realidade muita gente diz e comenta, não se pode fazer nada, é o destino, não há outro caminho.ERRADO!Totalmente errado e desenraizado da verdade.Na pura das verdades, existem alternativas, no entanto aos partidos que nos últimos anos têm estado no poder, essa verdade não lhes convém.Tudo o que está em causa são despesas feitas com a imensidão de pessoas ligadas às diversas máquinas partidárias e que ganham enormidades em salários,subvenções,ajudas de custo e afins, olhando somente para os amigos e compadres e sem principio de estado, de igualdade ou equidade entre todos os que cá vivem neste pedaço de Europa fragmentada por ideias neoliberais,economicistas em que as pessoas são somente peões que se mexem daqui para ali a seu bel prazer, de acordo com o objectivo traçado.
É preciso que se mude, que sejamos ouvidos, por isso faço um apelo para que todos nós nos insurjamos sem medo ou subjugação a estas medidas de destruição massiça, pensando a longo prazo.É tempo de os nossos politicos serem RESPONSABILIZADOS CRIMINALMENTE PELOS SEUS CRIMES! 

domingo, 9 de setembro de 2012

Guerra é o que eles querem?Aqui a têm..

Se era guerra que queriam então após muito silêncio neste blog,não por concordar com as politicas do atual governo,mas sim por falta de tempo, venho por este meio de combate, informar o governo e todos os que o apoiam que estarei contra todas as medidas neoliberais,injustas de desigualdade e atentado a todas as pessoas que trabalham para viver neste país e terem alguma "coisa".
CHEGA DE GOVERNANTES QUE NÃO NOS DEFENDAM,PIORES AINDA QUE AQUELES QUE O PRECEDERAM O SR .Passos, ganhou um INIMIGO!POR TODOS OS MEIOS AO MEU ALCANCE IREI LUTAR!JUNTOS VENCEREMOS!