sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A luta continua...

Aqui estou eu a cumprir serviços mínimos com o meu pensamento em Lisboa e na jornada estóica da classe de Enfermagem.Desasseis autocarros de Coimbra,vinte autocarros do Porto, sete do algarve, cinco de Viana do Castelo,...Demonstrámos união e espírito combativo.
Mas não podemos parar.Devemos continuar a alertar a nossa sociedade e a informar devidamente, não como alguns orgãos de comunicação social que deturpam a nossa luta com notícias mal estruturadas e que enganam as pessoas que nada sabem da nossa profissão ou das nossas reivindicações(até eu ficaria revoltado se ouvisse dizer que determinada profissão afinal reivindicava um aumento de quinhentos euros... E O RESTO DA NOTÍCIA?Os anos que trabalhamos com licenciatura e recebemos como bachareis;Os especialistas que recebem como bachareis e desempenham cargos de gestão de unidades por esse país fora,...
Para não variar, todo o apoio que vem de fora da classe, demonstra conhecimento.DEIXO-VOS COM MAIS UM BLOG DE APOIO À NOSSA LUTA.
PS- Porque será que dizem que não há dinheiro para pagar mais à enfermagem, mas têm milhões para continuar a dar à Madeira, na contribuição certa de não retorno por parte do Sr Alberto João?

2 comentários:

Graça Ribeiro disse...

o linkd do Blog do Prf. Paulo Guinot está mal....
Seguir nome (link)

mover disse...

Os órgãos de informação, incluindo os que servem caninamente o Governo, tiveram que revelar a verdade dos números, cerca de vinte mil enfermeiros manifestam-se no centro da capital, obstruindo trânsito, lançando a confusão na ordem estabelecida idealizada pelo engenheiro Sócrates. Isto é, o país não está feliz e, em particular os enfermeiros que se sentem revoltados e injustiçados. Está aí, para quem tivesse dúvidas, a maior manifestação de rua que alguma vez os enfermeiros realizaram - a data 29 de Janeiro de 2010 será uma data histórica!

Conseguiu-se encher a Avenida da Liberdade, a considerada coluna dorsal da vida lisboeta vista pelo movimento do trânsito, o que poucos grupos profissionais conseguiram fazer. Os lisboetas tiveram que reparar no descontentamento dos enfermeiros e deram-lhe o seu apoio. Foram inúmeras as pessoas que proferiram palavras de incentivo à medida que passávamos e algumas até bateram palmas. É importante ter a simpatia e o apoio do povo.

Foram muitas as faixas com palavras de ordem organizadas pelos sindicatos, mas também se viram, e estas revestidas de maior valor simbólica, faixas e cartazes criados espontaneamente, alguns até feitos à mão, por vários enfermeiros que, assim, quiseram expressar a sua revolta e vontade de lutar. Viram-se lado a lado enfermeiros e estudantes, muita gente jovem, mas também enfermeiros séniores. Muita gente de fora, cerca de 16 mil enfermeiros, que vieram de autocarro, mas muitos enfermeiros de Lisboa, de Setúbal, e da região, que pretenderam dizer PRESENTE!

Mas não tenhamos ilusão, ao contrário de colegas que afirmaram que não esperavam voltar a Lisboa porque esperam que as questões que levaram tantos milhares de enfermeiros à capital sejam resolvidas dentro em breve, nós somos levados a crer que a luta ainda está longe de terminar. Iremos assistir, nos tempos mais próximos, a mais uma dose de demagogia e de falsa disponibilidade por parte da ministra, iremos ter mais reuniões para entreter. A grande maioria dos enfermeiros está disposta a radicalizar a luta, o entusiasmo é grande e a embalagem é imparável. Esperamos que, para a próxima, a manifestação se dirija a S. Bento, porque é aqui que se encontra o centro do poder.

Não tenhamos ilusão, a luta é dura, mas nós não vergamos!
http://movimentoenfermeiros.blogspot.com/